Pao de açucar compra Casas Bahia

O Grupo Pão de Açúcar comprou as Casas Bahia, segundo publicou nesta sexta-feira a edição online do jornal "O Estado de S. Paulo", sem citar fontes. O Pão de Açúcar passou por dificuldades financeiras. Quando o Carrefour passou a investir pesado e o Wal-Mart entrou no mercado chegou-se a cogitar que a empresa ia diminuir. Mas o Pão de Açúcar comprou as Sendas e agora compra as Casas Bahia.

A integração será realizada por intermédio da subsidiária do Pão de Açúcar, Mandala Empreendimentos e Participações - unidade pela qual também foi realizada a compra da Globex.

Segundo comunicado, o Pão de Açúcar irá transferir para a Globex, por R$ 120 milhões, todos os estabelecimentos comerciais onde atualmente são operados negócios de varejo de bens duráveis, exceto os negócios de comercialização de bens duráveis que opera em seus supermercados e hipermercados - que não integram a associação. Na nota o grupo cita como varejo a ser transferido a Lojas Extra-Eletro.

Pelo acordo, após a integração entre Globex e Casas Bahia, o Pão de Açúcar terá 50% mais uma ação na nova empresa. A Casas Bahia, por sua vez, ficará com 47,84% das ONs e 2,21% das PNs.

A intenção de ambas, segundo comunicado, é que a Casas Bahia atinja uma participação de 49% no capital votante de Globex. Conforme a adesão dos minoritários à OPA, a cada lote de 100 ações da Globex que a Mandala adquirir, a Casas Bahia converterá 105 ações preferenciais em ações ordinárias de emissão da Globex. Caso restem ações PN não convertidas após liquidação da OPA, a Globex deverá resgatá-las ao mesmo preço de emissão.

O primeiro shopping do mundo

O precursor dos modernos Shopping Centers data de 1461 e ainda está em plena operação, com excelentes resultados de venda. Quem achava que os shoppings surgiram nos EUA, enganou-se pois foi na Turquia que está o Grand Bazaar, mais precisamente em Istambul.

O Grande Bazaar (turco: Kapalicarsi, significando Covered Bazaar), é um dos maiores e mais antigos mercados cobertos do mundo, com mais de 58 ruas cobertas e mais de 3.000 lojas que atraem entre 250.000 e 400.000 visitantes por dia. O bazar contém dois bedesten s (cúpula estruturas de alvenaria construído para o armazenamento e guarda), o primeiro dos quais foi construída entre 1455 e 1461 por ordem do sultão Mehmed, o Conquistador. O bazar foi ampliada no século 16, durante o reinado do sultão Suleiman, o Magnífico.

Além das 3.000 lojas o Kapalicarsi, hoje tem uma superfície de 30,7 hectares, 61 ruas, 10 poços, 4 fontes, 2 mesquitas e vários cafés. O Grand Bazaar passou por várias reformas, principalmente em funções de várias catastrofes. Incêndios atingiram o complexo nos anos de 1546, 1618, 1652, 1660, 1695, 1701 e 1750. Depois de tudo isso, ele sofreu danos no terremoto de 1766. O bazar, que tinha acabado de se recuperar foi novamente abalada por um terremoto em 1894. Ele pega fogo novamente em 1954, e só pode ser reparado cinco anos após. Ou seja uma construção altamente resistente.

O mercado oferece várias opções como antiguidades que incluem mobiliário, cobres, rosários âmbar, armas, espelhos, tubos de água, relógios, castiçais, moedas antigas, prata e jóias de ouro conjunto com coral e turquesa. Além disto é famoso pelas ceramicas, tapetes e tecidos. Mas uma simples transação comercial transforma-se em um longo ritual. Por isso, não coloque os pés no Grande Bazar se não estiver disposto a pechinchar, pechinchar e pechinchar.

O Bazzar funciona de segunda a sábado, de 9h00 às 19hoo. Veja o site: www.grandbazaaristanbul.org/.

Uma excelente coleção de fotos do bazaar pode ser vista no site: http://www.lost.art.br/grandbazaar.htm

Grandes administradoras anunciam resultados do 3o trimestre

As grandes administradoras de shopping centers do Brasil anunciaram os resultados obtidos no 3o trimestre de 2009.

A Iguatemi apresentou lucro líquido de R$ 19,537 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que corresponde a um aumento de 0,6% sobre o lucro de R$ 19,419 milhões apurado em igual trimestre de 2008. A receita líquida cresceu 10,0%, para R$ 52,084 milhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 2,0%, para R$ 34,614 milhões. O Iguatemi informou que seus shoppings registraram vendas totais de R$ 1,262 bilhão, 4,7% a mais que no mesmo trimestre de 2008. Diante do cenário favorável, a empresa conseguiu implementar reajustes reais nas renovações dos contratos de locação. O índice de aluguéis numa mesma loja teve variação positiva de 7,9% no trimestre. A taxa de ocupação permaneceu estável em 95,8% em relação ao segundo trimestre, mas foi 1,2 ponto percentual abaixo da taxa do terceiro trimestre de 2008.O Iguatemi reiterou suas projeções de resultado (guidance) para 2009. A empresa estima um crescimento da receita líquida de 9 a 12%. A margem Ebitda deve ficar em cerca de 70%.

A administradora de shopping centers BR Malls registrou lucro líquido de 65,197 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 22,595 milhões apurado no mesmo trimestre de 2008. A receita líquida cresceu 14,0%, para R$ 94,192 milhões.O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 75,5 milhões, com crescimento de 24,2% sobre o terceiro trimestre de 2008. A margem Ebitda ajustado alcançou 80,2%, contra 73,6% no mesmo período do ano passado.A BR Malls inaugurou duas novas expansões no trimestre, no Goiânia Shopping e no Norte Shopping, ampliando a área bruta locável (ABL) em 8,5 mil metros quadrados. A empresa também iniciou a construção dos shoppings Granja Vianna e Sete Lagoas, que totalizam 46 mil metros quadrados de ABL. Atualmente, a BR Malls tem participação em 35 shopping centers, totalizando 1,025 milhão de mestros quadrados de ABL total e 458,6 mil metros quadrados de ABL próprios.

A Multiplan Empreendimentos Imobiliários anunciou na noite de ontem (10) que teve lucro líquido de R$ 48,7 milhões no terceiro trimestre, avanço de 436% na comparação anual.
Em 2009, o lucro líquido da empresa soma R$ 138,5 milhões, volume 298,2% acima do registrado no mesmo período de 2008. Já o lucro líquido ajustado no terceiro trimestre ficou em R$ 71,38 milhões e, no ano, em R$ 160 milhões. A administradora de shopping centers reportou uma receita líquida de R$ 138,5 milhões no trimestre encerrado em setembro, crescimento de 37% em relação à receita apurada um ano antes. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) da companhia cresceu 39,2% entre julho e setembro, para R$ 79,4 bilhões. Segundo a empresa, o resultado foi impulsionado pelo aumento das receitas, além da compensação não recorrente de créditos tributários. Os shoppings da Multiplan registraram vendas no valor de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre, 17,6% acima do volume apurado um ano atrás. Nos nove meses de 2009, as vendas atingiram R$ 4,1 bilhões, crescimento de 19,4% na comparação anual. Já as vendas no conceito "mesmas lojas" cresceram 5,6% entre julho e setembro, enquanto as vendas "mesmas áreas" aumentaram 7,2%. Em relatório, a companhia destaca que as vendas no período foram impulsionadas pela inauguração do BarraShoppingSul, em novembro de 2008, e por quatro novas expansões nos últimos 12 meses. A empresa informou ainda que a receita de locação subiu 20,2% no trimestre encerrado em setembro, para R$ 81,8 milhões. O aluguel "mesmas lojas" e "mesmas áreas" avançaram 8,1% e 8,9%, respectivamente.

Shopping + Futebol

Com a aproximação da Copa do Mundo de Futebol e a confirmação das Olimpiadas acontecendo em território tupiniquim, vários projetos de transformação de estádios em arenas multiuso começam a saltar das pranchetas do escritórios de arquitetura. Dos doze estados já escolhidos para sediar os jogos da copa, 9 tem projetos de shoppings centers nos estádios ou entorno.

Com o grande investimento a ser feito, a maioria das inciativas tem participação público- privada. A idéia é de estes grandes elefantes brancos, passem a reforçar seu faturamento a todos os dias da semana e não somente durante míseros 2 dias, quando ocorrem os eventos futebolisticos. A revista da Alshop (Asociação de Lojistas de Shopping Centers) de outubro realizou grande reportagem sobre o assunto. Esta matéria atiçou minha curiosidade, pois as aenas multiuso são um nova realidade para no mundo inteiro, pois alia cultura, esporte a lazer em um mesmo espaços, abrigando centros comerciais, teatros, shows musicais, hotéis e centro de convenções.

Fui em busca de algumas ações realizadas no mundo para ilustrar melhor esta nova realidade que pretende invadir os estádios brasileiros nos próximos 4 anos.

A Alemanha, que realizou a copa do mundo de 2006, vários estádios foram reetruturados como em Hannover onde o histórico Niedersachsenstadion, que já foi palco da memorável vitória brasileira sobre a Argentina na Copa de 74, chama-se agora AWD Arena. Isto mesmo, quase todos estádios que sediaram jogos da copa foram rebatizados com nomes das empresas multinacionais que privatizaram os espaços. Outros exemplos são o Eintracht Frankfurt que joga no Commerzbank, segundo maior banco alemão e líder mundial em online banking. O Borussia Dortmund joga no Signal Iduna, empresa seguradora. O Schalke 04 joga noVeltins, conglomerado de bebidas. O Hamburg SV joga na AOL, companhia de Internet e comunicações. O poderoso Bayern joga na Allianz, gigante no mundo dos seguros e investimentos. Muitos torcedores torcem o nariz para estes nomes, pois descaracterizaram nomes de estádios com mais de 50 anos. Parte do negócio. Dentro em breve times de futebol incorporarão nomes de empresas, como já acontece em vários esportes e no futebol de outros paises.

Temos que lembrar que muitos estádios brasileiros encontram-se em areas mais afastadas da cidade, ou mesmo em áreas de baixo poder aquisitivo, assim quando aumentarmos o ticket médio dos clientes destes estádios, serão necessários investimentos em geradores de fluxo para manter centros comercias com alto faturamento.

Veja este empreendimento multifuncional em Macau:



Outro exemplo é o Acer Arena que é um complexo esportivo localizado na Homebush em Sydney, Austrália. Ele está situado no Parque Olímpico de Sydney, e foi concluída em 1999, como parte das instalações para os Jogos Olímpicos de 2000. No ano passado, mais de 7,7 milhões de pessoas visitaram o parque. Hoje o Acer Arena sedia além de eventos esportivos diversos eventos musicais, feiras, congressos e eventos dos mais variados. Tem sete salas de eventos que podem comportar 20 a 20.000 pessoas.

Imagem do ace arena

O conceito de muitiuso é difundido nos recentes projetos de Shopping Centers, pois há muito notou-se a importancia de gerar maior perpetuidade aos empreendimentos, evitando enfraquecimento ao longo do tempo e perda de faturamento. O mix de empreendimentos faz que o fluxo de pessoas e compras se mantenha, sofrendo menos as varáveis externas.

Mais uma oportunidade para os empreendedores e execuitivos, que além de gestão do negócio Shopping Center deverão aperfeiçoar suas práticas a fim de administrarem amplos complexos
de lazer e compras, com caracteristicas peculiares.

Que o Brasil continue sendo palco de eventos fomentadores de negócios. E Viva a Copa do Mundo!

Green Mall

Pegando o gancho no post anterior resolvi pesquisar sobre o que a indústia de shopping centers no mundo está fazendo para se aliar de forma efetiva a esta nova realidade verde de nosso planeta. Um exemplo desafiador está para ser inaugurado na cidade de Chicago, no EUA, ainda este ano, chama-se: Green Exchange.

O Shopping nasce com objetivo não só de ser sustentável em sua construção e operação, mas abrigar lojas e escritórios com consciência verdes. O desenvolvimento do empreendimento é capitalizar num mercado em expansão todas as coisas verdes, orgânicas e socialmente responsáveis em um único local, projetando aos clientes as empresas com esta visão. Um desafio, pensando que o mix se limita muito e torna o turn over bem delicado. Mas este é um mercado em expansão e a abertura de um shopping como este ajuda pequenas empresas verdes a ficarem maiores e atrairem mais negócios em um ambiente que reforça os seus ideais.

Empresas como restaurante orgânico e café, loja de mobiliário sustentável, uma empresa fornecedora de Green Building escritórios de arquitetos e designers com foco na sustentabilidade, uma empresa de vestuário ambientalmente amigável, uma loja de bicicletas e outras serão parte do mix de 100 lojas distribuídos em 4 pisos.

Algumas questões construtivas e operacionais são importantes de destacar: teto verde, jardim interno com 9 mil m2, painéis solares térmicos que irão fornecer água quente, alta eficiência de aquecimento e sistema de arrefecimento do edifício que irá reduzir o consumo de energia em 22%, 41.329 galões de água de chuva de capacidade da cisterna permitindo ser recapturada e utilizada para a irrigação e recursos hídricos, baixa toxina nas tintas utilizadas, janelas e portas de eficiência energética, escada rolante que incorpora sensores de ocupação e velocidades variadas - utilizando 30% menos energia do que uma escada rolante tradicional e total reciclagem de lixo são algumas das estratégias.

O shopping está sendo construído aproveitando um edificio de 95 anos de uma antiga fábrica de lampadas (passado interessante e intrigante esta associação, não acham?). Os clientes eco conscientes terão priodidade de vagas de garagem para carros hibridos, além de 80 vagas para bicicletas com armários para os clientes, incentivando a utilização deste meio de transporte. Outro detalhe interessante é a locação de 56 lofts onde locatários poderão trabalhar e viver no mesmo local.

O prédio recebeu a cerificação LEED - Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental ) desenvolvido pela E.U. Green Building Council (USGBC), fornece um conjunto de normas de construção ambientalmente sustentável (www.usgbc.org/LEED).

Veja o vídeo abaixo com descrição do projeto e alguns locatários:

Safeway mostra supermercado 'verde'

Durante o RetailGreen ICSC Conference & Trade Exposition, realizado no mês de setembro em Hollywood, Califórnia, os participantes foram levados em uma excursão a uma loja modelo da Safeway em West Hollywood para ver porque o supermercado merece a certificação LEED do Green Building Council E.U..

Cerca de 85 por cento dos materiais utilizados na construção são provenientes de demolições e cerca de 90 por cento dos resíduos da construção foi desviados dos aterros. Diodos emissores de luz (LED) foram utilizados na iluminação das pilastras, que segundo a Safeway irá reduzir o consumo eléctrico em cerca de 28.100 quilowatts-hora por ano. A empresa também usou iluminação LED nas áreas externas a fim de reduzir o consumo de energia em 80 por cento contra o néon antigo e e poupou na refrigeração 63 por cento nas emissões de carbono em comparação com as lâmpadas fluorescentes.

A iluminação em toda a loja é dirigida ao produto e não aos pisos e paredes, o que reduz o consumo em até 1,1 watts de eletricidade por metro quadrado. A água de escoamento do estacionamento e teto é recolhida e direcionada para um aqüífero (formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea) para minimizar o impacto sobre o sistema municipal de águas pluviais, totalizando o desvio de cerca de 7.400 metros cúbicos de água da chuva por ano.

O paisagismo exterior utiliza irrigação por gotejamento para a conservação de água e minimizar o escoamento superficial.

A história da marca SAFEWAY teve início no ano de 1915, quando Marion Barton Skaggs, um jovem ambicioso de uma pequena cidade do estado de Idaho chamada American Falls, comprou a mercearia que seu pai possuía por US$ 1.089. Munido de uma grande estratégia, oferecer aos consumidores os melhores preços do mercado e expandir o negócio baseado em uma margem de lucro estreita, provou ser um enorme sucesso.

Atualmente a SAFEWAY, terceira maior rede americana de supermercados, possui mais de 1.750 lojas, somente sob este nome, em 21 estados americanos e Canadá (este com 223 lojas abertas). A empresa fatura anualmente US$ 44.1 bilhões (dados de 2008).

Bom exemplo no momento de cultura sustentável.

http://www.safeway.com/

Troca de funções, inciativa Iguatemi

O papel de importância da gestão de pessoas nas organizações é um fato já consagrado pelos CEO´s e administradores das grandes empresas. Nos shopping centers esta prática também é considerada fundamental na gestão, pois os somos prestadores de serviços e acumulamos em nossos organogramas diversas e variadas funcões.

Pois a Iguatemi Empresa de Shoppings Centers (IESC), realiza desde 2000 em seus 16 empreendimentos espalhados pelo país, uma prática bem interessante e fomentadora de relatórios que sugerem diversas mudanças implantadas para facilitarem o dia a dia dos funcionários da área operacional, denominada "Troca de Funções". Na realidade não é uma troca, mas uma experiencia vivenciada pelos executivos da empresa em funções operacionais como limpeza, jardinagem, orientação de mall, segurança, pintuta, balcão de informações, etc... No caso o pessoal operacional não ocupa a função do executilvo, por isto não se caracteriza uma troca.

O importante porém não é a nomenclatura que se dá, mas ao resultado. O fato é que durante algumas horas do dia um superintendente, um gerente ou chefia de uma área expecifica vivencia integralmente o trabalho de um colaborador em praticas operacionais, geram relatórios com informações bastante preciosas para melhorar a qualidade de trabalho destas pessoas. Troca de ferramentas, mudança em uniformes, escolha de produtos de limpeza mais eficientes, cadeiras mais ergonomicas e outras sugestões surgem desta prática, com ações que são implementadas imediatamente ou em pouco tempo, dependendo da complexidade desta mudança.

Além disso a gerencia se aproxima do pessoal operacional passando a gerar maior valor a funções, as vezes, pouco valorizadas dentro do empreendimento.

Vale e pena tentar!

Nova 25 de março

Os shoppings populares avançam no país, na onda de consumo dos produtos falsificados e importados da China. Vários estados brasileiros já possuem ruas destinadas a abrigarem este comércio, que antes era considerado popular, mas que atualmente atraem clientes de todas as classe sociais, que buscam produtos de marca ou eletro eletronicos com preços mais baixos. O consumo de luxo no lixo? Pode ser, mas é tentador comprar produtos com alto design e tecnologia com um precinho melhor.

A grande vedete deste nicho é sem dúvida alguma a 25 de Março em São Paulo. Pois foi pegando o gancho do sucesso do comércio popular da Rua 25 de Março, que o Grupo Savoy (http://www.savoy.com.br/) resolveu empreender em uma dos terrenos mais valorizados da Cidade de São Paulo, no Bairro de Santo Amaro, marginal Pinheiros, o Shopping Nova 25 de março.

O empreendimento será construído em área de 110 mil m2 inicialmente com 191 lojas em mall aberto, mas com área de ampliação que poderá chegar a 210 mil m2. Além disto terá uma réplica do mercado do mercado municipal e uma praça de alimentação com 1.000 lugares.

Corredores de 12 metros de largura, corredor técnico para reposição de mercadorias durante todo horário de funcionamento, estacionamento para 2.500 veículos, depósitos controlados por sistema central de logistica, sistema viário interno para transito de até 30 caminhões de 8 toneladas e plataformas especiais para atendimento de ônibus de turismo são os grandes diferenciais do clone da 25 de março com relação ao comércio popular do centro. Veja o projeto completo: http://www.sollos.com.br/arquivos/projeto-nova25.pdf

Com já postei anteriomente sobre o Shopping Uai em BH, existe uma tendência de migração de investimentos para este modelo de shopping, que são vistos como pedras brutas a serem lapidadas pelos players do mercado. Outros virão aguardem!

Lojas "Pop-ups", a nova mania do varejo

O conceito de lojas pop-ups nasceu nos EUA e foi uma grande sensação no país no ano de 2008. As lojas Pop-ups (do termo pipoca - que rapidamente abre, estoura) abrem e fecham em poucas horas ou dias. Além dos americanos, japoneses e europeus aderiram ao conceito onde o resultado é de promoção relampago, tipo "compre logo antes que acabe". Neste países a principal estratégia é abrir em locais inusitados e com utilização de containeres, em que grandes varejistas lançam produtos e geram um grande estardalhaço. A Nike e a Puma são exemplos. Veja abaixo o mega Container (na realidade 24 conteineres) da Puma:

No Brasil este conceito de lojas Pop-ups tem caracteristicas diferentes em termos da utilização de containeres e conceito. Além de não darem descontos (o que é um grande diferencial nos outros países), a lojas temporárias estão sendo abertas em shoppings. A multimarcas Lool que abrira em um trailer nos jardins em São Paulo, já se mudou para o Shopping Iguatemi, onde fica até janeiro de 2010.

A Avec Homme do Grupo Avec que trabalhava somente com vestuário feminino, em virtde de mudanças do mercado, abriu espaço para a linha masculina que estará em novo espaço no Shopping Leblon do Rio de Janeiro pelo período de 5 meses. Precisaram se reinventar e fazem teste neste novo ambiente.

Muito legal a proposta, mas acho que deveriam ser lojas de desconto e com uma proposta mais agressiva. A idéia dos containeres é muito legal e provoca no consumidor uma experiencia mais atraente e encantadora. Imaginem containeres nos estacionamentos ou praças de eventos dos shopping, seriam mais impactantes. De qualquer forma uma boa alternativa de renda para os administradores para suas lojas vagas, em pleno turn over.

Veja uma foto da experiencia brasileira da pop-up Canarinho, da Nike, — o espaço resgatou o fardamento da Seleção Brasileira de Futebol com camisetas, tênis e peças assinadas por artistas da galeria Choque Cultural — tudo isso por apenas alguns dias:

São Paulo ainda pode abrigar 19 Shopping Centers

Segundo o estudo “Localização Espacial de Shopping Centers na Cidade de São Paulo”, realizado pela geógrafa Giselle Teles, que será apresentado na 9ª Conferência Internacional da Sociedade Latino-Americana de Real Estate (Lares, na sigla em inglês), São Paulo ainda dispõe de áreas potenciais para a instalação de 19 shopping centers, tendo como parâmetro inicial a existência de terrenos vagos.

Jaraguá, Vila Leopoldina, Parque São Domingos, Jaguaré e Vila Sônia, localizados no extremo oeste da cidade, são os bairros de São Paulo que contam com o maior número de áreas promissoras para a instalação de shopping centers: doze ao todo. Já Santo Amaro, Ipiranga e Vila Prudente, nas zonas sul e sudeste, têm três áreas disponíveis. Tucuruvi, na zona norte, conta com duas. Vila Matilde e Penha, na zona leste, dispõem de uma área cada.

O estudo foi realizado por meio de técnicas de geoprocessamento, ferramenta que ajudou a sistematizar e organizar as informações e apontou a localização das 19 áreas. Análise espacial realizada pela geógrafa cruzou variáveis socioeconômicas, de zoneamento, concorrência e distâncias em relação a terrenos vagos existentes na cidade.

Para os empreendedores que achavam que São Paulo havia esgotado seu potencial de novos empreendimentos, o estudo po ser um bom parametro para tomada de decisões. Tudo será mostrado no evento. Acesse: http://www.lares.org.br/

Sustentabilidade e arquitetura inovadora

Inovadora e focada na sustentabilidade, assim podemos definir a arquitetura no Shopping Center Volcano Buono (www.vulcanobuono.it/), localizado na cidade italiana de Nola, perto do Monte Vesúvio. Vesúvio foi o único vulcão na Europa continental que entrou em erupção no ano passado e que se mantém ativo há 19 séculos. O Vesúvio tem em sua história um erupção no ano de 79, que cobriu de lavas quentes as cidades de Pompéia e Herculano, chegando a espessura de 2 metros e matando entre 20 a 30 mil habitantes. Talvez por isto o nome do centro comercial de de "Vulcão Bom", contrapondo a fama do vizinho mal.

A inspiração arquitetônica vem da paisagem em volta e deixa a estrutura quase que invisível quando vista de cima. Culpa do teto verde que possui mais de 2.500 plantas para ajudar a insular o interior e diminuir o impacto visual da construção. O projeto é do requisitado arquiteto italiano Renzo Piano, que tem entre suas obras mais famosas o Centro Pompidou em Paris, um dos maiores museus de arte moderna e contemporânea da França.

Na cratera, tem uma sala de exibição a céu aberto, um mercado e uma "floresta de pinheiros". Além das lojas normais dentro do shopping, lá tem um cinema com 2.000 assentos, um hipermercado, um hotel e diversos restaurantes.

Veja que lugar fascinante:

O maior Shopping do mundo

Nesta onda de expansões de shopping centers por todo mundo e principalmente nos países "ditos" emergentes, fica a pergunta: qual o maior shopping center do mundo? O Estados Unidos é o berço dos shoppings no planeta e concentra quase 40 mil empreendimentos entre pequenos centros comerciais a Big Malls. Portanto seria prudente afirmar que lá detém esta marca... Não! Por incrível que possa parecer entre os 10 maiores shopping centers do mundo, somente um está em território americano, um no Canadá e os demais na Ásia, sendo quatro na China, três nas Filipinas e um na Malásia . Segundo a revista Forbes, considerando a área bruta locável, o maior mall está na China, mais precisamente no município de Dongguan City, uma das mais ricas do país.

O South China Mall tem 7,1 milhões de quilômetros quadrados, com 432 mil metros de área construída. A construção do shopping começou em 2002, para abrir as portas em 2005. O complexo tem áreas temáticas de várias regiões do mundo, como São Francisco, Veneza, Amsterdã e Paris, onde há uma réplica do Arco do Triunfo. São mais de 1.500 lojas de marcas de todo o planeta.
O South China Mall tem "apenas" 8 mil vagas para carros e dois hotéis cinco estrelas. Fazem parte do complexo uma casa noturna, spa e um parque de diversões. Um verdadeiro mundo de compras e diversão.

Entre no site e conheça um pouco mais: http://www.southchinamall.com.cn/english/index1.jsp (não precisa saber mandarim, a página tem opção em inglês, ou utilize o Google Tradutor)

Algumas Imagens:


Porém como Dubai quer ter a liderança mundial em mega construções, lançou em novembro de 2008 o Dubai Mall que promete ter no total, 1.500 mil lojas, 600 estabelecimentos de alimentação e deve atrair 30 milhões de pessoas em seu primeiro ano de funcionamento. Além dos locais para compras, o shopping reunirá ringue de patinação no gelo de tamanho olímpico, passarela de moda e até um imenso aquário, que arrebatou o recorde mundial Guinness como o 'Maior Painel de Acrílico do Mundo'.

O Dubai Mall é o empreendimento estrela do Emaar Malls Group, subsidiária para shopping centers da grande empresa imobiliária global Emaar Properties. A expansão da Emaar na área de shoppings está bem alinhada com sua Visão 2010, que reflete sua intenção de ser uma das companhias de maior valor do mundo. O Emaar Malls Group já abriu o Souk Al Bahar, um shopping moderno de arquitetura avançada com motivos árabes no centro da cidade de Burj Dubai e abrirá ainda o Dubai Marina Mall, na vibrante Dubai Marina. Veja o site: http://www.thedubaimall.com/.

Conheça um pouco mais no vídeo abaixo:

Shoppings de Belo Horizonte a todo vapor

A onda de expansões que tomou conta dos shoppings de Belo Horizonte ganhou força no chamado Vetor Norte da capital. Para acompanhar o crescimento da região norte e nordeste, impulsionado pela Linha Verde (obra viária que uniu o centro ao aeroporto de confins), pelo Centro Administrativo do governo estadual (Projeto de Oscar Niemeyer que está sendo erguido no antigo Joquei Clube Serra Verde) e pela Copa de 2014 – que terá o Mineirão como palco principal no estado (concorrendo inclusive para o jogo de abertura), o Minas Shopping vai passar por uma grande transformação. O gerente-geral do centro de compras, Messias Mattos Júnior, anunciou investimentos de R$ 13 milhões, a serem consolidados no início do próximo ano. Entre 10 e 15 anos o shopping vai receber aportes de R$ 100 milhões, de acordo com o diretor da administradora, a AD Shopping (maior administradora de Shopping do País), Robson Santos. O crescimento vai ser gradativo, mas, no fim do processo, o shopping vai contar com 500 lojas (144 a mais), estacionamentos maiores e duas torres, uma comercial e outra para abrigar um hotel. Será construído ao lado o Centro de Convenções de Belo Horizonte. No caso do hotel, inclusive, há a possibilidade de antecipação das obras para já atender à demanda da Copa de 2014. Foi inaugurada no início de setembro de 2009 a expansão da praça de alimentação, que recebeu mais oito lojas e foi remodelada, como novas mesas e cadeiras. A fachada passou por revitalização e a próxima etapa será a construção de um novo complexo de cinemas, da Cineart, com seis salas.

O Shopping Del Rey está em processo de revitalização e inaugurou sua nova praça de alimentação. Ainda serão feitas ainda adequações nos espaços internos do shopping e até 2011 a fachada será modernizada. O centro de compras já atingiu o limite para ocupação da área, o que impossibilita novas expansões. No entanto, há um projeto de lei que pode alterar essa situação e aumentar o índice de construção na região. Se houver essa modificação, o shopping poderá crescer um pouco mais.

O BH Shopping e o Cidade também passam por expansões. A 5a expansão do BH vai receber investimentos totais de R$ 160 milhões até maio do ano que vem, quando mais 100 lojas serão oferecidas aos frequentadores do centro de compras, que acaba de completar 30 anos. O superintendente do BH e coordenador estadual da Associação Brasileira da Indústria de Shopping Centers (Abrasce), Durleno Rezende, garante que essa onda de expansões tomou força porque a crise não chegou ao varejo. Já no Cidade, os investimentos para ampliação da área de lojas em 12%, construção de novo piso de estacionamento e modernização da parte interna e da fachada chegam a R$ 25 milhões. As obras devem ser concluídas no fim de 2010.

O Varejo de Belo Horizonte mostra que a crise passou longe, principalmente para as regiões que serão beneficiadas pela inauguração do centro administrativo do governo.

Fonte: Estado De Minas

Imagem de perspectiva do Centro Administrativo do Governo de Minas Gerais:

Sustentabilidade e realidade aumentada

O Palladium Shopping Center, de Curitiba, saiu na frente com um programa de sustentabilidade de promete 100% de reciclagem de lixo. O Shopping, como os demais empreendimentos do país, já reciclava resíduos sólidos como lata, plástico, vidro e papel. Porém agora passará a reciclar todo lixo organico, que antes ia para terros sanitários.

O Shopping inciou uma campanha de conscientização de funcionários, lojistas e consumidores para colaboração no projeto.

Para divulgar a ação o Shopping também inovou utilizando uma nova mídia: realidade aumentada, que promete ser uma nova tendência de experiência nos próximos meses. Esta tecnologia substitui um símbolo impresso por um objeto 3D e proporciona o manuseio deste objeto com as mãos do usuário, garantindo uma interatividade atrativa e motivadora com o ambiente.

A campanha Ehco Lixo Zero tem um hot site explicativo (http://www.shoppingpalladium.com.br/ehcolixozero/) e a principal atração será a aplicação de Realidade Aumentada. A Go2nPlay desenvolveu um aplicativo para os internautas que tem webcam visualizarem uma bandeja 3D quando apontarem um marcador impresso para a câmera. A bandeja aparece virtualmente com um copo vazio, guardanapos e resto de batatas fritas. Muito legal e a experiência é realmente muito impressionante.

Além da preocupação da sustetabilidade o Shopping é antenado com a tecnologia. Ótimo exemplo.

Veja como funciona a realidade aumentada:

GPS Indoor para Shopping Center

A Nokia lançou este ano um sistema da mapeamento indoor para Shopping Centers que podem ser utilizados para identificar a localização das lojas ou restaurantes, bem como informações comerciais e promocionais relevantes, assim como horários e vales de desconto. Uma inovação que dará outro direcionamento ao uso de GPS, que sempre teve como limitador oferecer acesso em locais fechados e cheios de paredes. Por enquanto este acesso é realizado por celulares da Nokia, obviamente.

O sistema, que utiliza do sistema wi-fi para localizar o usuário, está sendo testado por visitantes no distante Shopping Kamppi, em Helsinque, na Finlândia. O Shopping Kamppi (http://www.kamppi.fi/uk/default.aspx ) é um empreendimento fechado, inaugurado em 2006 e o maior em número de visitantes da cidade, tendo 40 mil m2 de área bruta locável com 150 lojas.

Uma ferramenta muito útil para os grandes empreendimentos com inúmeros corredores, como também poderá ser uma importante ferramenta de marketing para os lojistas, indicando os locais com promoções e ofertas para atrair os clientes.

Se o teste der certo será ampliado para outras aplicações, sendo que com certeza o sistema será copiado e em pouco tempo disponível para todo tipo de aparelho com conte com GPS.

Veja foto interna do Shopping Kamppi e saiba porque a Nokia está testando lá primeiro:

Vídeo de divulgação

Congresso Alshop em Brasília

A Alshop, Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, realiza em Brasília, a Brasilshop 2009, Congressso Internacional de Varejo. A entidade realiza anualmente, há 9 anos, este congresso em São Paulo, sendo que este ano aconteceu entre 17 a 20 de junho no Expo Center Norte, que está totalmente revitalizado oferecendo uma infra estrutura fantástica ao evento.

Inovando mais uma vez, a Alshop realiza entre 20 e 22 de outubro o evento na capital nacional, saindo de Sao Paulo e descentralizando a Brasilshop. A realização do evento em Brasíla é extremamente importante, pois além de levar o evento a outras praças, aproxima a indústria de shopping centers aos decisores políticos do país. Este evento terá muita importancia para o fortalecimento politico do setor e poderá ser o marco inicial de um trabalho mais abrangente da Alshop no restante do País. Uma atitude estrategicamente louvável.

Assim como os painéis em São Paulo, Brasília terá a oportunidade de participar de eventos com os seguintes palestrantes: Guilherme Lacerda, Presidente da Funcef, Alberto Saraiva, Fundador e Presidente do Habib's, Marcello Macedo, Presidente da Fototica, Washington Olivetto, Presidente da W/Brasil, Eduardo Oltramari, Diretor Proprietário do Shopping Total, Ricardo Sayon, Diretor Comercial da Ri Happy, entre outros. Além disto será montada a Feira de Tecnologia, Suprimentos e Imobiliário para Lojistas e Shopping Centers, com mais de 50 expositores de todo Brasil. Uma excelente oportunidade para recilar as idéias e fazer networking.

Acesse http://www.brasilshop2009.com.br/ para maiores infomações.

Torço para que a Alshop leve este evento para outras praças, pois em uma país tão abrangnte como o nosso, facilitaria o acesso de informações a locais mais distantes, pois não podemos esquecer que os Shoppings estão cada vez mais descentralizados do eixo do sudeste e invadindo todos os cantos do Brasil.

Shopping Popular?

Um novo conceito de Shopping Popular foi lançado em Belo Horizonte em dezembro de 2008, "Shopping Uai". Nos caminhos do crescimento de renda das classes C e D, o Italiano Grupo Doimo, que já tem negócios no Brasil nas áreas de móveis e mineração, investiu cerca de R$ 26 milhões no empreendimento erguido estrategicamente em frente a rodoviária da capital.

Com conceito inovador que agrega as commoditties do grandes centros comerciais como: escada rolante, conforto, segurança, limpeza, mix planejado, ambiente agradável e demais itens que não faltam aos melhores shoppings, com preço baixo e menores custos operacionais para o lojista, o Shopping Uai marca uma nova etapa para os shoppings populares no país. Corredores estreitos, falta de segurança e boxes mal equipados e instalações precárias não fazem parte do novo modelo de atendimento das Classes C e D. Este público quer, como as classes mais altas, os mesmos privilégios para suas compras.

Ai vale um destaque: como o ambiente é identico aos melhores shoppings, este empreendimento acaba atraindo outras classes sociais. O motivo é um só: “As pessoas têm uma falsa impressão de que quem tem muito dinheiro não é orientado pelo preço. Isso não é verdade! Pessoas com poder aquisitivo maior pesquisam preço na hora de comprar sim e, por isso, a avaliação do custo-benefício se torna preponderante na escolha da loja e da marca/produto”, explica o professor de Comportamento do Consumidor da Faculdade Arnaldo de Belo Horizonte, Matheus Lemos.

Fica lançado na história desta indústria esta nova etapa e um novo conceito que tem tudo para emplacar. Regiões com grande fluxo de pessoas com caracteristicas diferentes como centros das cidades e próximos às rodoviárias e centros de convenções são potenciais para este modelo de negócio.

Vamos às compras!

BR Malls e Multiplan entre as maiores construtoras da América Latina e EUA

Ranking realizado pela Enconomática, empresa de consultoria financeira, mostra duas construtoras do segmento de shopping center entre as 20 maiores da américa latina e EUA: BR Malls (US$ 2,061 bilhões) na 15a posição e a Multiplan (US$ 1,975 bilhão) nem 18a. O ranking leva em consideração as empresas de capital aberto e os valores de mercado.

Vale lembrar que a Multiplan fez pedido, neste mês, para oferta primária de cerca de 650 milhões de reais em ações ordinárias.

A BR Malls realizou uma oferta pública de ações que movimentou R$ 835 milhões no início de julho. Deste total, R$ 454 milhões foram para o caixa da empresa, por meio da oferta primária.

As empresas do setor revigoram seus caixas. Novos investimentos à vista.

Acima o BH Shopping, 1o Shopping do Grupo Multiplan e o trevo que virou marca da empresa.

Shopping Manauara

Exemplo de arquitetura que "conversa" com a cultura e meio ambiente em que está inserido, este é o perfil do Shopping Center de Manaus. Um empreendimento completamente inserido dentro do habitat amazonense.

Um grande projeto do arquiteto José Quintela da Fonseca para a Sonae Sierra Brasil, que tematizou, como a própria Sonae havia realizado no Parque Dom Pedro em Campinas, os pisos e entradas do shopping.

O Shopping tem 227 lojas distribuídos em 43 mil metros quadrados de ABL e seus pisos perfeitamente denominados Buriti, Açaí, Tucumã e Castanheira. A impressão em alguns pontos do shopping é de estar inserido em plena floresta amazônica.

Adeus caixotes brancos e elefantes de concreto. Os Shoppings do Brasil tem nova vida!

Vejam algumas fotos:

Shoppings vivos

Um ótima dica de blog para conhecer melhor os Shoppings Centers dos EUA é o endereço:

http://livemalls.blogspot.com/

Escrito por Steven Swain, arquiteto, consumidor voraz, e amante da cultura e da música, ele descreve com fotos e textos malls antigos de país e que continuam vivos e bem sucedidos.

Vale a pena dar uma olhada.

Redes Sociais

O consumidor atual além de exigente é altamente informado. Antes as empresas geravam informações sobre seus produtos, atualmente os consumidores buscam informações sobre produtos ou empresas com outros consumidores. As redes sociais, que são o grande boom da internet, trazem aos clientes a oportunidade de falar bem ou mal de uma empresa, trocar informações e gerar discussões sobre qualquer produto ou serviço. Como os shoppings são redes sociais of line, estas informações são ainda mais importantes, pois fazem parte do dia a dia dos grandes centros e dos consumidores. O ruim disto tudo é que não podemos controlar o que se fala de nosso shopping, mas podemos interagir participar e dialogar nestes ambientes.

O primeiro passo é ver como está a sua reputação digital. Contrate uma empresa com expertise e peça para fazerem um levantamento do que se fala do seu shopping nas redes sociais da internet: quantas vezes é citado, se a citação é positiva, negativa ou neutra, onde se fala de sua empresa, o que se fala, etc... É melhor do que as caras pesquisas qualitativas de mercado, pois neste caso temos a espontaneidade dos clientes, que falam sem interferência. É uma grande fonte de informações. Isto não pode parar, temos que ter sempre nas mãos estes relatórios.

Depois disto elabore junto a uma agencia de marketing digital (isto mesmo agora temos quem ter uma trabalhando conosco) um levantamento do perfil de todas redes sociais (publico alvo, views, etc...) e crie um perfil nestas redes. No Brasil as mais influentes são orkut, facebook,linkedin, myspace, twitter etc. Não tente controlar demais estas redes, participe, gere fatos relevantes para cuidar de sua reputação digital.

Não tente controlar o conteúdo que irá gerar nas redes sociais, contrate um jornalista para isto, ou um blogueiro que influencie seu público. Traga este blogueiro para seu lado. Não comprá-lo, mas criar relações para que este blogueiro fale bem de seu shopping. Veja quem é o blogueiro que conta sobre sua cidade, compras, entretenimento, etc...

Portanto é isto, os shoppings centers devem entrar nas redes sociais e nunca mais sair, por isto faça com planejamento e sem afobamento. Uma vez que participar faça com competência e transparência.

Algumas vídeos para pensarmos em estratégias de mídia digital:

Prometeus




Reputação Digital



Social mídia

A intenção deste blog é discutir e divulgar assuntos relacionados a Shopping Centers no Brasil e no mundo. A bibliografia sobre shopping centers é escassa. Poucos livros publicados sobre os shopping centers e sua administração, e quando existem foram publicados por entidades como Abrasce (Associação Brasileira de Shopping centers) e Alshop (associação brasileira de lojistas de shopping centers). No Brasil somente estas entidades promovem eventos específicos para o setor e os profissionais do segmento ficam órfãos de novas informações. Estas 2 entidades também são responsáveis pelas 2 únicas revistas do setor com periodicidade mensal. No Brasil existem pouco mais de 400 shoppings que totalizam mais de 9 milhões de m2 de área bruta locável (ABL) e gera emprego para 720.000 pessoas.

Desta forma estamos criando a partir de agora um novo meio para todas as pessoas envolvidas no segmento e que queiram saber maiores informações possam trocar idéias e divulgar novidades. Vamos lá....