A Brasilshop terminou e muitas coisas boas ficaram. Vou tentar resumir o que foi dito especificamente sobre shopping centers nos 3 dias.
Segundo Stefhen Kanitz, articulista da revista Veja, com todo seu otimismo, ainda bem pois acerta todas, as lojas dos shoppings deverão ser maiores em pouco tempo, os shoppings deverão crescer pata atender a esta demanda por maiores espaços. Isto se dará em virtude do bom momento economico que viverá o país nos proximos 10 anos. Muitas lojas que antes só atuavam na rua, abrirão espaço em shoppings. Além disto na visão dele, e compartilhada por espcialistas do marketing há algum tempo, os shopping serão menos financeiros e mais experiencia e marketing.
Segundo Vicente Donini, presidente do conselho de administração da Marisol, os shoppings estão migrando para o interior e com tendencia cada vez maior ao atendimento a todas as classes sociais, abandonando o conceito original de atendimento exclusivo as classes média e alta. Acredita em espaço para mais 200 a 300 shoppings no país. Compactuo desta opinião, desde que seja realmente no interior. Acho que muitas capitais estão sauturadas e os novos shoppings estão matando outros.
Na primeira palestra internacional do programa, os norte americanos Gary Hawkins e Sterling Hawkins, da The Center for Advancing Retail e Technology, discursaram pelo que eles chamaram de varejo 3.0. O foco é no cliente. O consumidor é um ser individual e quer ser tratado de forma única. Ele se preocupa com coisas relevantes, é conectado e transparente e funciona em real time. Tá antenado em tudo. Muitas ações com estas caracteristicas foram realizadas nos EUA, como cupons de desconto com base no histórico de compras do cliente. Estes cupons tão bem aceitos no EUA e com atuação ainda timida no Brasil, seriam oferecidos aos clientes em cima daqueles artigos que realmente lhe interessam, criando assim maior apelo de compras e dizendo ao cliente: "Olha, nós te conhecemos e te oferecemos aquilo que você gosta". Tática muito eficiente e que costuma deslumbrar o cliente.
Segundo Roberto Wong, presidente da Robert Wong Participações, o cliente deve ser tratado como um hospede de sua casa. Comece a enxergar o cliente com uma hospede que voce está recebendo em sua casa e observe se está cuidando dele como deveria. O café está quentinho, o local é confortavel, o ambiente é acolhedor, o cliente está se sentido a vontade? Tudo isto dever ser observado na relação com seu cliente para que resulte em um bom atendimento.
Termino aqui com uma frase de Vicente Donini: "A pior venda que existe é aquela que não acontece". Claro? Amanhã trago as novidades do segundo dia.
